Fernando Brasil é o cantor, violonista e gaitista do duo folk The Green Folkies, junto com o violinista Flávio Pennachio. A banda bitter-sweet tem cadeira cativa, ou palco cativo, todos os sábados no Pata Negra, a embaixada gastronômica espanhola de Brasília (a quem se interessar: 413 sul).
Mas a história de Fernando na seara musical começa bem antes, na década de noventa, como baixista do Tenente Mostarda. Com o fim da banda e após um período na Europa tocando em metrôs londrinos e praias gregas, o músico retorna ao país em 2001 e decide formar uma nova banda: o Phonopop (http://www.phonopop.net/), que em sua primeira versão era composto por Fernando, Fernando e Fernando. Ou seja, somente ele mesmo. Grava seu primeiro EP, “Phonopop”, nesse mesmo ano, com 4 faixas e a produção e participação de Philippe Seabra, da Plebe Rude (detalhe: esse EP foi a primeira produção do Philippe após voltar dos EUA, o protótipo. Hoje, 6 anos depois, ele é um dos mais atuantes e respeitados nomes do setor produtivo nacional). Outros músicos aderem à banda, como o guitarrista Jú, o tecladista Daniel Cariello e o baterista Bruno Daher. Em 2003 sai o segundo EP, com 6 músicas (prêmio de melhor demo de 2003, no 3º Indie Destaque, promovido pelo selo Midsummer Madness). Em 2005 o Phonopop lança o primeiro CD, “Já não há tempo”, como contratados do selo T-Rec/Indie Records. Em 2006, seu segundo EP, “Comendo Vidro”, com apenas duas músicas e preparatório para o futuro segundo CD, atualmente em fase de composição.
Existem diversos clichês insuportáveis assombrando a palavra “pop”: “pop perfeito”, “pérolas pop”, “pop ensolarado”. Pobres bandas que recebem sobre seus ombros tais rótulos-adjetivadores, algumas nem merecem. Teria então o prefixo “Phono” o poder de neutralizar tal maldição? Sim, pois Fernando Brasil não é Gisele Bundchen, não é uma ostra, e sua música não acarreta danos dermatológicos a longo prazo. O “pop” de Fernando pode ser tudo, menos “ensolarado”. Bandas ensolaradas provocam envelhecimento precoce. Sua música é nublada, introspectiva, perspicaz. Como os clássicos de Paul Weller e Ray Davies.
Mas a história de Fernando na seara musical começa bem antes, na década de noventa, como baixista do Tenente Mostarda. Com o fim da banda e após um período na Europa tocando em metrôs londrinos e praias gregas, o músico retorna ao país em 2001 e decide formar uma nova banda: o Phonopop (http://www.phonopop.net/), que em sua primeira versão era composto por Fernando, Fernando e Fernando. Ou seja, somente ele mesmo. Grava seu primeiro EP, “Phonopop”, nesse mesmo ano, com 4 faixas e a produção e participação de Philippe Seabra, da Plebe Rude (detalhe: esse EP foi a primeira produção do Philippe após voltar dos EUA, o protótipo. Hoje, 6 anos depois, ele é um dos mais atuantes e respeitados nomes do setor produtivo nacional). Outros músicos aderem à banda, como o guitarrista Jú, o tecladista Daniel Cariello e o baterista Bruno Daher. Em 2003 sai o segundo EP, com 6 músicas (prêmio de melhor demo de 2003, no 3º Indie Destaque, promovido pelo selo Midsummer Madness). Em 2005 o Phonopop lança o primeiro CD, “Já não há tempo”, como contratados do selo T-Rec/Indie Records. Em 2006, seu segundo EP, “Comendo Vidro”, com apenas duas músicas e preparatório para o futuro segundo CD, atualmente em fase de composição.
Existem diversos clichês insuportáveis assombrando a palavra “pop”: “pop perfeito”, “pérolas pop”, “pop ensolarado”. Pobres bandas que recebem sobre seus ombros tais rótulos-adjetivadores, algumas nem merecem. Teria então o prefixo “Phono” o poder de neutralizar tal maldição? Sim, pois Fernando Brasil não é Gisele Bundchen, não é uma ostra, e sua música não acarreta danos dermatológicos a longo prazo. O “pop” de Fernando pode ser tudo, menos “ensolarado”. Bandas ensolaradas provocam envelhecimento precoce. Sua música é nublada, introspectiva, perspicaz. Como os clássicos de Paul Weller e Ray Davies.
Fragmento (Fernando Brasil)
Estão ali, imóveis, a imagem e você:
“Por que você não diz nem por um momento
se eu tentar, faço assim valer
a nossa vontade no final"?
O seu olhar não sai da fotografia:
”Por que você não diz, nem por um segundo,
sem errar, eu quero ser
tudo o que você é para mim”!
Vou, como um trem sem parar
Já não tenho mais freios para te esperar
Vou, sigo em frente, quem sabe
o que o medo faz com a gente, afinal?
Cantor de voz privilegiada, em 2007 Fernando funda também a banda Invasão Britânica (êta sujeito incansável), com o baterista Txotxa, o guitarrista Jú e outros músicos. O Invasão toca, é claro, músicas britânicas, em especial as da década de 60. O “Dia D” ocorre quinzenalmente às terças-feiras, no Pub O’Rilley, nossa normandia de plantão (por falar no Txotxa, para quem se interessar pela arte da bateria, bateristas famosos e ritmos em geral, ele tem um blog fantástico: http://www.txotxa.blogspot.com/).
Momento hardware: Fernando é o feliz dono de um set up capaz de fazer inveja a qualquer músico: um amplificador Vox “Beatle” AC-30, um baixo Epiphone “Paul McCartney” Viola Bass, uma Gibson ES-335, uma Rickenbacker “John Lennon” e um violão Epiphone “John Lennon” (faltaram a Gretsh Country Gentleman e a Epiphone Casino! Que vergonha, rapaz...). Por que será que ele fundou uma banda chamada “Invasão Britânica”?
E agora, Fernando Brasil? Tanto quanto o rock, agora o folk entrou em suas veias, admita, e lá seu talento também explode de forma ampla e cristalina. Para onde o futuro te levará?
Vou, como um trem sem parar
Já não tenho mais freios para te esperar
Vou, sigo em frente, quem sabe
o que o medo faz com a gente, afinal?
Cantor de voz privilegiada, em 2007 Fernando funda também a banda Invasão Britânica (êta sujeito incansável), com o baterista Txotxa, o guitarrista Jú e outros músicos. O Invasão toca, é claro, músicas britânicas, em especial as da década de 60. O “Dia D” ocorre quinzenalmente às terças-feiras, no Pub O’Rilley, nossa normandia de plantão (por falar no Txotxa, para quem se interessar pela arte da bateria, bateristas famosos e ritmos em geral, ele tem um blog fantástico: http://www.txotxa.blogspot.com/).
Momento hardware: Fernando é o feliz dono de um set up capaz de fazer inveja a qualquer músico: um amplificador Vox “Beatle” AC-30, um baixo Epiphone “Paul McCartney” Viola Bass, uma Gibson ES-335, uma Rickenbacker “John Lennon” e um violão Epiphone “John Lennon” (faltaram a Gretsh Country Gentleman e a Epiphone Casino! Que vergonha, rapaz...). Por que será que ele fundou uma banda chamada “Invasão Britânica”?
E agora, Fernando Brasil? Tanto quanto o rock, agora o folk entrou em suas veias, admita, e lá seu talento também explode de forma ampla e cristalina. Para onde o futuro te levará?